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Polvo e lula: entenda a diferença e importância do consumo desses frutos do mar
Guia Culinário 15/03/2018

Polvo e lula: entenda a diferença e importância do consumo desses frutos do mar

Os benefícios dos frutos do mar são conhecidos há muito tempo, tanto é que os peixes são um elemento essencial na dieta mediterrânea. Seu consumo foi um dos fatores que contribuiu para que países como Espanha e Grécia – isto é, banhados pelo Mar Mediterrâneo – tivessem uma expectativa de vida muito alta em relação aos demais mesmo antes da medicina evoluir tanto. Afinal, esses animais são ricos em ômega 3, ajudando a reduzir a taxa de colesterol e o risco de doenças cardiovasculares.

Vale lembrar que quando falamos de frutos do mar estamos nos referindo também a camarões, ostras, mexilhões, siris e lagostas. De uma forma geral esse tipo de alimentação possui muitas vitaminas do complexo B e ácidos graxos, a famosa “gordura boa”. Além disso, é fonte de minerais como ferro, potássio, zinco, magnésio, iodo, selênio e manganês. E isso se reflete em uma proteção contra diversos tipos de problemas, que vão dos de coração a cânceres e enfisemas. Mas isso também vale para o polvo e para a lula? Sim! O único problema é que muita gente confunde esses dois animais, não sabendo diferenciá-los e nem os benefícios de cada um deles para o nosso corpo.

Polvo vs lula: qual a diferença entre eles?

Os dois são animais pertencentes ao reino dos moluscos, sendo portanto parentes do mexilhão. A diferença é que o polvo e a lula não só não vivem em conchas como também possuem tentáculos, o que pode fazer com que muita gente tenha ainda mais dificuldade em saber qual é qual. Em uma análise bem superficial já é fácil detectar diferenças entres eles. Em primeiro lugar, a lula possui um corpo mais comprido e alongado, lembrando o de um tubo, enquanto o polvo possui uma forma mais arredondada. Outro ponto importante é que a lula possui apenas dois tentáculos, e o resto se trata apenas de nadadeiras.

Polvo é um ótimo alimento para quem faz esportes

Agora que as diferenças visuais entre eles ficaram claras, será que você sabe como eles se diferem na gastronomia? Bem, os dois podem até estar juntos em alguns pratos, como a paella, característico da culinária espanhola, mas ainda assim suas propriedades nutricionais são distintas. O polvo, por exemplo, é rico em ômega 3, como ocorre com o peixe e vários outros frutos do mar. Isso significa que ele ajuda a prevenir problemas de coração, que vão de hipertensão até a infartos, e é um poderoso antioxidante, evitando o envelhecimento precoce. Além disso, é fonte de proteína e ajuda a produzir hormônios e enzimas.

Quem gosta de praticar esportes também pode se beneficiar dessa carne magra, já que ela além de possuir um baixo teor de gorduras ainda ajuda a diminuir os níveis de colesterol ruim (EPA) no nosso corpo. O polvo também possui muitos aminoácidos, ajudando a regenerar as células e os músculos, algo essencial na dieta de quem pratica exercícios. Por fim, é rico em vitamina B12, que atua no sistema nervoso, dando mais energia ao corpo, melhorando o humor e ainda evitando problemas neurológicos e psiquiátricos, como o mal de Alzheimer.

Lula possui alto teor de vitaminas e minerais

Em questão de sabor, a lula tem um gosto mais suave em relação ao polvo, por isso antes de preparar qualquer receita é importante ter isso em mente para não substituir um pelo outro. Ela também é considerada mais benéfica para a saúde por possuir um valor nutricional maior. Isso significa, por exemplo, que ela também tem vitamina B12, mas seu teor é mais elevado. Além disso, é rica em vitamina B3, fornecendo não só mais energia ao corpo como estabilizando os níveis de açúcar no sangue, o que previne a diabetes.

Esse alimento também é rico em proteínas e minerais, como fósforo, selênio, magnésio e ferro. Isso significa que a lula não só ajuda a prevenir o câncer como também fortalece os ossos, auxilia no tratamento da pressão alta e ainda combate a anemia. Por fim, ela ainda ajuda o sistema imunológico, faz bem ao coração e ainda é considerada um dos frutos do mar mais benéficos para a saúde, já que apresenta os menores níveis de contaminação por mercúrio.