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Prebióticos ou probióticos? Quais as diferenças entre eles em nossa alimentação?
Guia Culinário 18/03/2016

Prebióticos ou probióticos? Quais as diferenças entre eles em nossa alimentação?

Parecido não é igual, principalmente, quando falamos da nossa alimentação e cuidados com a saúde. Costumeiramente confundidos, trocados e, até mesmo, generalizados, os conceitos de probióticos e prebióticos são distintos e importantes de serem separados. Veja o que caracteriza cada um desses elementos, destacando as funções dos compostos prebióticos no organismo.

Enquanto os probióticos são caracterizados por suplementos alimentares, ricos em micro-organismos vivos – bactérias do bem -, que provoca melhoria do balanço da flora intestinal, os prebióticos são componentes alimentares não digeríveis que estimulam seletivamente a proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis na região do cólon, como explica a nutricionista Sheila Basso:

“Os prebióticos são seletivamente fermentados pela microflora do cólon humano, particularmente por Bifidobacterium, um reconhecido gênero promotor de saúde, responsável por várias propriedades terapêuticas, tais como inibição dos patógenos, imunomodulação, síntese de vitaminas do complexo B, modulação do colesterol sanguíneo, inibição da tumorigênese e melhora na absorção de cálcio”, analisa a profissional.

Alimentos que são fontes de prebióticos

As substâncias prebióticas podem ser extraídas e incorporadas a diferentes produtos alimentícios, derivados da galactose, maltose, xilose e frutose – o açúcar das frutas. Eles podem estar presentes naturalmente nos componentes da dieta ou serem adicionados a ela. Estão presentes em alimentos como: chicória, alho-poró, alho, bananas, cebola, tomate, beterraba, aspargos, alcachofra, batata yacon, centeio, aveia, trigo, mel, açúcar mascavo, dentre outros.

“Os prebióticos possuem alguns efeitos de fibra alimentar, como o aumento da biomassa colônica e, consequentemente, do peso e frequência das fezes. Após a ingestão de uma quantidade pequena de prebióticos, que varia de 4 a 15 g/dia, a composição da flora fecal é significativamente modificada”, destaca a nutricionista.

*Sheila Basso (CRN 21.557) é especialista em nutrição clínica e em obesidade, emagrecimento e saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).