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Trocar as roupas do armário, mudar os móveis da casa de lugar, criar novos hábitos no dia a dia... Variar é sempre uma atitude saudável quando fazemos pensando em nosso bem-estar e com o intuito de sairmos da monotonia que a rotina pode gerar. Então, por que não substituir e incrementar também a nossa alimentação? Muita gente, que segue à risca suas dietas, não percebe o leque de possibilidades que a gastronomia fit oferece para o consumo. Veja como é fácil e saboroso sofisticar o cardápio cotidiano, de forma natural e nutritiva!
Segundo a nutricionista Sheila Basso, a variação alimentar é natural e extremamente importante ao ser humano. Afinal, precisamos de diversos tipos de nutrientes no dia a dia que, por muitas vezes, se completam e potencializam seus benefÃcios quando estão juntos, agrupados em uma mesma refeição. Ela explica:
"A versatilidade alimentar baseia-se em dois grupos: Alimentos de origem animal e vegetal. Os de origem animal são boas fontes de proteÃnas e da maioria das vitaminas e minerais, mas não contêm fibras e podem apresentar elevada quantidade de calorias por grama e teor excessivo de gorduras não saudáveis. Por sua vez, alimentos de origem vegetal costumam ser ricas em fibras, de vários nutrientes e geralmente têm menos calorias por grama do que os de origem animal. Mas, individualmente, tendem a não fornecer, na proporção adequada, todos os nutrientes de que necessitamos. Ou seja, elas se completam nutricionalmente. Isso explica a razão de a espécie humana ter evoluÃdo de modo a se tornar apta a consumir grande variedade de alimentos", enfatiza a especialista.
Grupos alimentares essenciais para variar o cardápio do dia a dia
- Carboidratos: Alimentos com alta concentração de carboidratos, como os grãos (incluindo arroz, milho e trigo), pães, massas, tubérculos (como as batatas e o inhame) e raÃzes (como a mandioca) de forma geral são fontes de carboidratos complexos e fibras alimentares, mas também contêm vitaminas, minerais e proteÃnas.
OBS: O açúcar (sacarose) não é necessário ao organismo humano, pois pertence ao grupo dos carboidratos simples e a energia fornecida por eles pode ser obtida por meio dos carboidratos complexos (amidos). "Dessa forma, este açúcar simples, deve ter seu consumo reduzido, visto que em excesso está relacionado ao aumento do risco de obesidade e outras doenças crônicas não transmissÃveis", salienta Sheila Basso.
- Frutas, legumes e verduras: Devem ser consumidos diariamente. Esses alimentos são fontes de fibra alimentar, vitaminas e minerais. O incentivo ao consumo concentra-se principalmente em suas formas naturais. Produtos com alta concentração de açúcar, como geleias de fruta, bebidas com sabor de fruta e vegetais em conserva, com alto teor de sal, não fazem parte desse incentivo.
- Vegetais ricos em proteÃnas: Particularmente os cereais integrais, as leguminosas, como os feijões, e também as sementes e castanhas são fontes de fibra alimentar, vitaminas do complexo B, cálcio, ferro e outros minerais, além de pequena quantidade de gordura do tipo insaturada.
- Alimentos de origem animal: Incluir pequenas quantidades de carne de gado, porco, peixe, aves, ovos e também leite, queijo e iogurte, preferencialmente desnatados ou com baixos teores de gordura. Esses alimentos são fonte de ferro, cálcio e vitamina B12 (exclusiva de produtos de origem animal).
"Uma alimentação vegetariana adequada pode ser capaz de atender às necessidades nutricionais. Ao optar por uma alimentação vegetariana, é importante o acompanhamento com nutricionista para garantir a apropriada substituição e combinação dos alimentos e não aumentar o risco à saúde por inadequação alimentar", destaca a nutricionista.
- Alimentos fontes de gordura: As gorduras são fontes de ácidos graxos essenciais e de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), que necessariamente devem ser veiculados pelos alimentos, pois o organismo não pode produzi-los. Assim, todos os seres humanos precisam de fonte de gordura, de preferência insaturada (mono e poli-insaturada). A gordura saturada, presente em alimentos de origem animal, aumenta o risco de dislipidemias (alterações dos nÃveis das gorduras no sangue) e doenças cardÃacas.