Açaí x bipolaridade: Ciência comprova os benefícios dessa fruta para o cérebro!

Um dos alimentos mais populares do Brasil, típico da rica culinária do Norte do país, o açaí é reconhecidamente uma das frutas tropicais mais poderosas que nós temos! E, a cada dia, a ciência nutricional descobre novos benefícios em relação ao consumo desse ingrediente para a nossa saúde. Agora, de acordo com pesquisadores brasileiros e canadenses, o fruto também é um grande aliado às funções cerebrais, cognitivas e neuropsiquiátricas, responsáveis, por exemplo, por equilibrar transtornos e distúrbios, como a bipolaridade.

De acordo com os estudos, elaborados por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, junto a cientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, uma composição feita a partir do extrato do açaí conseguiu combater quadros de bipolaridade, revertendo uma disfunção nas mitocôndrias, organelas que produzem energia para as células do cérebro, mas que ao liberarem radicais livres podem causar inflamações crônicas na região, que acarretam no transtorno psicológico.

Ainda, segundo as pesquisas, é provável que o consumo do fruto (e não só do extrato) seja suficiente para melhorar as funções cerebrais, inclusive amenizando dores de cabeça: “Cerca de 120 mililitros do suco por dia promoveram um efeito anti-inflamatório capaz de amenizar a dor”, destaca o estudo. Outra boa opção de consumo do fruto é aproveitando mais a polpa do alimento, em tigelas, por exemplo. O importante é evitar acompanhamentos gordurosos, calóricos e com grande quantidade de açúcar, como xaropes e leite condensado. Prefira usar frutas naturais e um pouco de mel orgânico para a adoçar o alimento.

O que é bipolaridade? Sintomas, causas e efeitos!

Com cerca de 15 milhões de brasileiros portadores desse transtorno, em seus mais variados níveis, a bipolaridade é tema de atenção especial aos órgãos de saúde. O problema, um distúrbio onde as pessoas alternam, entre períodos, quadros de diferentes sentimentos, muitas vezes contratidórios, que vão da alegria à tristeza, do bom humor à depressão, por exemplo, podem ocorrer com muita ou pouca frequência, dependendo do grau dessas “ocilações”.

Existem, de maneira geral, três níveis de bipolaridade: O “Tipo 1”, quando a pessoa apresenta pelo menos um “episódio maníaco” e períodos de profunda depressão; O “Tipo 2”, quando existe períodos de níveis elevados de energia e impulsividade e o “Tipo 3”, chamado “ciclotimia”, onde envolve oscilações de humor menos graves.

Apesar das causas ainda serem desconhecidas, alguns efeitos são colocados como fatores importantes para o aparecimento do distúrbio bipolar. Problemas hormonais e hereditariedade, até fatores externos, sociais e do meio ambiente são levados em consideração. Isso tudo gera, em pessoas descontroladas emocionalmente, alguns sintomas como estresse, compulsões, insônia, hiperatividade, desânimo e distração. Quando essas ações aparecem de forma evidente e regular é preciso buscar uma ajuda médica, ou consultar um psicólogo para avaliar melhor o quadro clínico.