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Qual é a diferença entre grãos, sementes e cereais? Entenda cada alimento!
Guia Culinário 03/05/2017

Qual é a diferença entre grãos, sementes e cereais? Entenda cada alimento!

“Grão, cereal e sementes? Ah, é tudo a mesma coisa!”. Se você pensa assim, é hora de rever os seus conceitos. Apesar de muito parecidos e serem sempre associados aos mesmos tipos de alimentos, eles são diferentes e merecem atenções especiais em nossa alimentação cotidiana. Nutricionalmente poderosos, apelidados, muitas vezes, de “superalimentos”, cada ingrediente possui aspectos próprios e que deixam o organismo forte e corpo saudável. Entenda mais!

Assim, de uma forma mais simples, vamos elucidar essas diferenças: a semente só é considerada semente por estar viva e apta para gerar uma nova planta. Já o grão é o alimento resultado dessa colheita. Ou seja, em linhas gerais, nós consumimos os grãos das sementes, por exemplo: a ervilha é um grão resultado da semente da raiz dessa leguminosa. Enquanto isso, por sua vez, o cereal é a planta como um todo, cultivadas por seus frutos, o trigo, por exemplo, como explica a nutricionista Patrícia Bertoni Brotherhood:

“A diferença básica entre o grão e a semente é que o grão é utilizado como alimento diretamente ou após transformado pela indústria, enquanto a semente precisa germinar para produzir outra planta. Ou seja, a diferença entre grãos e sementes depende de como serão usados. Já o cereal é um subgrupo desses mesmos alimentos”, analisa a profissional.

As sementes como alimento

Quem nunca ouviu falar na “dietas das sementes”? Pois é, apesar de terem como função principal dar vida aos alimentos, elas também podem fazer parte de um plano alimentar equilibrado, uma vez que as substâncias presentes em sua composição também são comestíveis e altamente nutritivas. As sementes de frutas (melancia, uva e maracujá, etc), podem, por exemplo, se transformar em farinhas, chás ou, até mesmo, compor e acompanhar outras preparações, como doces, sucos, chás e outras bebidas.

Conheça as diferenças nutricionais desses alimentos

Segundo a nutricionista, esses alimentos podem ser divididos em grupos, como as leguminosas, cereais e as oleaginosas, confira: “As leguminosas, onde estão grãos ricos em proteínas: os feijões, grão de bico, lentilhas. Os cereais, grãos usados na alimentação, fontes de carboidratos, na sua forma original como: arroz, aveia, milho ou em seus produtos como farinha de trigo, cerveja… E as oleaginosas, onde incluem as castanhas, nozes, pistaches, noz pecã, entre outras que são ricas em gorduras “boas””, completa Patrícia.

Grãos: Esses alimentos caíram na graça dos brasileiros e seguidores da alimentação saudável. Os grãos integrais são ricos em fibras alimentares, vitaminas e minerais responsáveis por tornarem nosso corpo saudável e nutrido. Favorecem um emagrecimento saudável, completam o quadro nutricional necessário para o nosso bem-estar, previnem doenças crônicas e ajudam no funcionamento das funções do nosso organismo. Além disso, a maioria desses alimentos é uma fonte incrível de ômega 3, um ácido graxo responsável pela saúde do cérebro e do coração.

Como consumir? – Esses alimentos podem ser acrescidos em saladas, iogurtes, porções de frutas, sucos naturais, vitaminas e sopas.

Sementes: O grupo dos feijões, lentilhas, ervilhas e o amendoim, se destacam pela riqueza em minerais como o ferro, importante na prevenção da anemia. Fonte de fibras alimentares esse grupo de alimentos também atua no trato intestinal, favorecendo o trânsito, prevenindo a constipação, prisão de ventre e outras complicações. As fibras ainda favorecem a saúde cardiovascular, diminuindo os riscos das doenças cardíacas, reduzindo os níveis de colesterol no sangue e contribuindo para a redução da pressão arterial. Esses alimentos ainda são ricos em vitaminas do complexo B, que beneficiam a saúde da pele e possuem efeito anti-inflamatório.

Como consumir? – As sementes podem ser acrescidas em um plano alimentar equilibrado através de saladas, sopas e caldos.

Cereais: Indicados para uma dieta saudável, esses alimentos também são ricos em fibras alimentares, – as versões integrais -, além dos carboidratos complexos que fornecem energia adequada para o nosso organismo. São boas fontes de vitaminas, minerais, proteínas e gorduras “boas”, tais como ferro, cálcio, vitaminas A, C E e do complexo B, sendo essas substâncias responsáveis pela prevenção do câncer, controle do açúcar no sangue, fortalecem o sistema imunológico, protegem a visão e atuam no desenvolvimento dos nossos ossos e músculos.

Como consumir? – Esses cereais, tais quais o trigo, cevada e a aveia, por exemplo, podem sofrer o processo industrial e se tornarem farinhas, que também contribuem com a nossa alimentação. Podem ser consumidos em sucos, vitaminas, saladas, porções de frutas etc.

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