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Outubro Rosa: 6 hábitos do dia a dia que atuam no combate do câncer de mama
Guia Culinário 07/10/2016

Outubro Rosa: 6 hábitos do dia a dia que atuam no combate do câncer de mama

É tempo de Outubro Rosa, o movimento popular que mobiliza o mundo inteiro em prol do combate ao câncer de mama. A campanha, que tem como principal foco alertar as mulheres sobre os perigos da doença, abre espaço para conscientizar sobre a importância de seguirmos hábitos saudáveis durante a vida. Conheça 5 ações do dia a dia que manterão a nossa saúde forte e longe desse mal.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 25% dos casos de câncer no Brasil são os de mamas e, boa parte deles, poderiam ser evitados com simples hábitos saudáveis no dia a dia. A nutricionista Daniella Chein explica:

“Adotar um estilo de vida ativo e saudável está associado a um menor risco de câncer de mama e melhores taxas de sobrevivência para quem enfrenta um diagnóstico. Quanto mais cedo você começar a adotar hábitos saudáveis, melhor. Nunca é tarde para começar”, reitera a nutricionista, apresentando os procedimentos que devemos tomar para prevenir a doença. Confira!

6 hábitos saudáveis para prevenir o câncer de mama

1 – Alimentação saudável: Acrescente o brócolis no seu dia, ele possui o fitoquímico sulforafano, que tem a capacidade de destruir células cancerígenas e deixar as demais intactas. Frutas vermelhas, como framboesa e amora, contêm fitonutrientes anticancerígenos (chamados antocianinas) que retardam o crescimento de células malignas. Outra alternativa é a cenoura que, segundo a profissional, ao consumirmos cerca de duas porções todos os dias, podem reduzir o risco de desenvolver a doença em até 17%.

2 – Pratique atividades físicas: Ao praticar esportes regularmente, o risco de desenvolver câncer de mama no futuro é menor. “O hábito também melhora as chances de sobrevivência após o diagnóstico da doença. Os treinos mais intensos têm efeitos mais significativos para reduzir os riscos. Mas, se você se exercitar pelo menos três dias por semana por uma hora, já faz uma grande diferença”, explica a profissional.

3 – Evite o sobrepeso: A obesidade está associada a um risco maior de câncer de mama em mulheres que já passaram pela menopausa. Isso acontece por causa dos altos níveis do hormônio estrogênio nessa fase da vida. “As mulheres na pós-menopausa que estão acima do peso adequado podem reduzir seu risco se acertarem as contas com a balança”, destaca a nutricionista.

4 – Pare de fumar e diminua a ingestão de bebidas alcoólicas: O tabaco (tabagismo) pode fazer com que o antigo câncer retorne ou, até mesmo, facilite o surgimento da doença em outro órgão. O consumo frequente de álcool também está diretamente associado ao aumento de risco do desenvolvimento do câncer, não só o de mama, mas como em outras partes do corpo.

5 – Autoexame: Uma das mais conhecidas formas de prevenção é o autoconhecimento do corpo, por isso, através do autoexame a possibilidade de descoberta aumenta significantemente. Vá para a frente do espelho e se toque, perceba se há algum nódulo, se sente dores (que não são muito comuns). Caso note algo diferente, procure o seu médico.

6 – Vá ao médico periodicamente: Realizar um check-up anual, ou de 6 em 6 meses, é o ideal para ter um diagnóstico recente e tratar a doença da melhor maneira possível. Muitos casos, quando descobertos no início, possuem maiores chances de tratamento ou até mesmo de cura.

A campanha Outubro Rosa

O Outubro Rosa nasceu em 1997, nos Estados Unidos, com o intuito de promover a conscientização das mulheres para se prevenirem do câncer de mama. O símbolo do movimento é o laço rosa, aderido por diversas empresas e entidades que também divulgam a campanha. O movimento se tornou tão popular que, nessa época do ano, é comum ver prédios, pontes e monumentos iluminados em homenagem à causa.

Outubro Rosa também é válido para os homens

Embora com uma proporção muito inferior ao das mulheres, 1% dos casos do câncer de mama são diagnosticados em homens. Os sintomas, cuidados e os tratamentos são idênticos. De acordo com dados do INCA, o mal é mais decorrente em homens com mais de 50 anos de idade.