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Ortosonia: entenda como a obsessão pelo sono perfeito pode afetar a sua saúde
Movimente-se 02/07/2019

Ortosonia: entenda como a obsessão pelo sono perfeito pode afetar a sua saúde

Ter uma boa rotina de sono é algo importante para a saúde e equilíbrio do corpo. Mas você sabia que algumas pessoas ficam obcecadas com o sono perfeito? Essa é definição do transtorno “ortosonia”, que ocorre quando o indivíduo cria uma obsessão com seus ciclos diários de sono. Quer saber mais sobre esse problema e como ele afeta a nossa saúde? É só continuar lendo!

Como identificar se você sofre com ortosonia?

Nos dias de hoje, em que há muitos aplicativos para o monitoramento do sono, muitas pessoas criaram o hábito de acompanhar, diariamente, dados sobre as noites dormidas (tempo de sono “leve”, “profundo”e até mesmo a média de frequência cardíaca durante a noite). O aumento no uso de smartwatches é o que vem auxiliando nesse processo.

Vale destacar que o hábito de monitorar o sono pode auxiliar na saúde – pois, dessa forma, você consegue se planejar para manter um padrão de sono. No entanto, isso pode ser prejudicial ao organismo quando a pessoa se torna obcecada pelos dados e se desafia, de forma exagerada, a buscar melhores resultados. Afinal, o hábito gera estresse e ansiedade.

O objetivo de quem monitora o sono é, justamente, buscar noites mais agradáveis de sono, garantindo um maior relaxamento do corpo. Só que quando a pessoa fica obcecada com os dados e resultados, o que ocorre é justamente o contrário – a tendência é que o indivíduo fique ainda mais agitado e ansioso para alcançar os resultados desejados. Cientistas de Chicago (das escolas de Medicina da Universidade Rush e da Northwestern) chamaram esse distúrbio de “ortosonia”, que consiste em um comportamento obsessivo com relação ao sono.

Em vez de se prender a aplicativos de monitoramento, que tal praticar exercícios e buscar o auxílio de alimentos que melhoram o sono?

Se o objetivo é melhorar a qualidade do sono, o mais indicado é que você busque soluções mais concretas – tais como a prática da meditação, da yoga, de outros exercícios ou até mesmo recorrendo aos alimentos certos. Muita gente não sabe, mas a alimentação também pode ajudar muito neste quesito. Existem chás feitos com ervas medicinais (de mulungu, camomila e erva-cidreira, por exemplo) e outros ingredientes que ajudam a tratar a insônia e garantir uma boa qualidade de sono. Alimentos ricos em triptofano, por exemplo – como banana, abacaxi, castanhas e chocolates amargos – estimulam a produção de melatonina (o “hormônio do sono), e por isso são indicados para quem quer dormir bem.

Obs.: Você sempre pode consultar aplicativos para ter uma ideia de como tem dormido. No entanto, tome muito cuidado para que isso não se torne uma obsessão, ok? Caso isso ocorra, tente ficar um tempinho sem olhar o app e foque mais nos exercícios e na alimentação saudável. Não tem erro!

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