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Mulheres realizadas falam sobre como é trabalhar com o que amam
Movimente-se 06/03/2020

Mulheres realizadas falam sobre como é trabalhar com o que amam

Tem coisa melhor que trabalhar com aquilo que a gente ama? É muito mais fácil ser feliz quando temos uma profissão que nos motiva no dia a dia! Para celebrar este Dia Internacional da Mulher, nós separamos três histórias inspiradoras de mulheres empoderadas, que são realizadas na profissão e na vida. Dá uma olhada!

Bianca Zaila, de 41 anos, trabalha como enfermeira e é apaixonada pelo que faz

Quem trabalha na área da saúde sabe como é desafiador lidar com vidas no dia a dia. Afinal de contas, esse tipo de profissão exige muita responsabilidade, né? Bianca Zaila, de 41 anos, entende bem como esse tipo de trabalho funciona.

“Sou enfermeira e trabalho em dois hospitais: no INTO, na área do CTI (onde cuido do pós-operatório ortopédico e de pacientes clínicos crônicos) e no CTI do HCN, lidando com bebês recém-nascidos. O trabalho é bem dinâmico – são muitas internações de pacientes, com vários procedimentos até eles se recuperarem e terem alta. O problema é que, infelizmente, às vezes o resultado não é tão positivo e perdemos o paciente. Diariamente, realizo cuidados com a higiene, administro medicação, observo sinais vitais, realizo procedimentos necessários e faço supervisão do serviço prestado pelos técnicos de enfermagem. É uma rotina bem agitada!”, conta Bianca.

“Eu me considero muito realizada no trabalho. Faço aquilo que gosto, lido com seres humanos e sei que todo o meu cuidado é importante e que ele impacta diretamente na melhora e no restabelecimento do paciente”, complementa a enfermeira.

Apesar de todas as dificuldades da profissão (como os famosos plantões de 24 horas), Bianca destaca que existem muitos momentos bonitos no dia a dia de trabalho. “Ver um paciente recuperado e restabelecido voltando bem para casa, com sua família, é algo incrível. A experiência de acompanhar e ajudar um bebezinho prematuro (que passa um tempo no CTI para se tornar mais “maduro”) também é maravilhosa! Principalmente quando a mãe já pode levar o seu neném tão esperado para casa. É realmente uma sensação inexplicável”, finaliza a enfermeira.

Aryanne Paiva, de 33 anos, atua como professora e destaca o papel transformador da educação

Não tem como deixar de exaltar uma das profissões mais bonitas que existem, não é mesmo? A Aryanne Paiva, de 33 anos, atua como professora em uma escola municipal de Araruama, município do Rio de Janeiro. Ela faz dinâmicas de leituras e artes com turmas da educação infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Bem bonito, né?

“A educação sempre esteve presente em todas as minhas ações de trabalho. Fazer Pedagogia foi incrível, maravilhoso, apaixonante – e o meu contato com a universidade, com os professores e a turma, foi ótimo. Foi na reta final da faculdade que eu entrei em uma onda de fazer os concursos da área de educação”, conta Aryanne.

“Atuar hoje como professora, para mim, é algo muito especial. Gosto muito do que faço e acredito que temos que ter um olhar pelo outro. Claro que nem tudo são flores e as coisas nem sempre são fáceis. Você se esbarra às vezes com questões de gestão que não são tão bacanas, como falta de material e de estrutura. Mas eu acredito muito na potência da escola pública e sei que ela pode ser muito transformadora. Por isso, justamente, sou muito apaixonada pelo que faço”, finaliza a professora.

Tamyres Carvalho, de 31 anos, afirma ter se encontrado na profissão de analista de qualidade

A Tamyres Carvalho, de 31 anos, tem uma profissão bem diferente, que pouca gente conhece. Ela atua como analista de qualidade em uma empresa – isto é, tem a responsabilidade de trabalhar nas melhorias dos produtos e garantir que as entregas finais tenham maior qualidade.

“Eu comecei na área de processos e qualidade através de uma oportunidade que surgiu, em uma empresa que eu trabalhava. O bom é que eu me identifiquei muito rápido com as atividades e rotinas da área e posso afirmar que gosto muito do que faço”, afirma Tamyres.

“Minha graduação (em Pedagogia), embora não tenha sido na área, me ajudou muito, porque atualmente preciso replicar conhecimento e instruir pessoas. É uma área, geralmente, com poucos profissionais, mas a maioria são mulheres. Das pessoas que trabalharam comigo, percebi que os rapazes possuíam um perfil mais técnico, enquanto as meninas tinham um perfil mais diplomático”, adiciona a analista.

“A área interage com toda a empresa – seja padronizando processos, orientando pessoas, apoiando a alta direção com o plano de negócio, avaliações de risco, melhorias etc. Na verdade, acho que quando você lida com pessoas, é fundamental ser diplomático”, finaliza a profissional.

E aí, viu como é bom trabalhar com o que amamos? Neste dia 8 de março, nada melhor que conhecer histórias de mulheres realizadas na profissão. Que tal, então, aproveitar e se inspirar a fazer o mesmo?