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Eu amo doce! Veja as 7 formas mais saudáveis para adoçar a sua alimentação
Guia Culinário 18/05/2016

Eu amo doce! Veja as 7 formas mais saudáveis para adoçar a sua alimentação

Quem não gosta de adoçar um pouco mais a vida? Seja um finger food, lanches ou em sobremesas, um docinho sempre cai bem , nos remete às melhores lembranças, sendo difícil resistir a sua tentação. Contudo, quando falamos em açúcar, todo o cuidado é pouco. Para isso, existem alternativas bem mais saudáveis para acrescentar um toque doce em algumas receitas, de forma natural e nutritiva. Conheça!

Os adoçantes naturais vêm ganhando um espaço maior na alimentação, já que o açúcar refinado, por exemplo, não é indicado para uma alimentação saudável. A nutricionista Luciana Novaes explica: “O açúcar branco que é extraído da cana-de- açúcar e passa por um processo de refinamento, é apontado como um dos grandes problemas que temos em relação à alimentação moderna. Ele está presente nos mais variados produtos, fornecendo calorias de fácil absorção sem possuir vitaminas e minerais, ou seja, calorias vazias”, analisa.

Porém, fugir das tradições culturais é difícil e adoçar as receitas já faz parte do hábito alimentar do brasileiros. Nesse caso, a Dra. Luciana nos apresenta alternativas bem mais interessantes de adoçantes naturais, que podem servir de substituição. Veja as dicas!

Opções mais saudáveis para adoçar sua alimentação

Stévia: É um adoçante retirado da planta stevia rebaudiana, com poder de doçura 300 vezes maior do que o do açúcar. Ajuda a controlar a glicemia e estudos mostram que ele possui propriedades anti-hipertensivas, possui baixo risco toxicológico, sendo uma forma segura a sua utilização. “Não deve ser utilizada por gestantes por faltar ainda estudos que comprovem sua segurança nesse grupo e o único inconveniente é que deixa um resíduo amargo na boca após sua utilização.” destaca a Dra. Luciana Novaes.

Sorbitol: É extraído de algumas plantas e adoça mais do que o açúcar (aproximadamente 50%). Como é absorvido lentamente pelo organismo, não provoca alterações na glicose sanguínea. Não deve ser utilizado por diabéticos como substituição ao açúcar e nem por gestantes porque é um adoçante que favorece a perda de cálcio em grandes quantidades. É mais utilizado em alguns produtos industrializados como chicletes e geleias.

Frutose: É o açúcar natural das frutas, por isso que vários sucos saudáveis levam a maçã em suas receitas, por exemplo, para poder aproveitar a capacidade da fruta de conferir sabor doce a bebida. Não se deve fazer a ingestão da frutose em pó por ela elevar rapidamente a glicemia e sim adoçar as preparações adicionando as frutas, aproveitando assim a frutose e todas as vitaminas e minerais presentes nelas.

Agave: É outro adoçante retirado de uma planta, a mesma que se usa para fazer a tequila. Possui alto poder adoçante, 3 vezes maior que o açúcar, de baixo índice glicêmico. “Também não é aconselhável ser utilizada por diabéticos por ser muito rico em frutose”, alerta a profissional.

Mel: É um dos substitutos ao açúcar mais utilizado e conhecido. É um produto natural de abelhas obtido a partir do néctar das flores na sua grande maioria. Apesar de ser muito calórico, é um alimento que possui propriedades antimicrobianas, curativas, calmantes, regenerativa de tecidos, dentre outras. Rico em vitaminas, o mel possui vários elementos minerais essenciais para o nosso organismo, especialmente o selênio, manganês, zinco, cromo e alumínio. Possui um poder adoçante muito forte e característico. Não deve ser utilizado por diabéticos porque rapidamente é absorvido, elevando a glicemia.

Melado de cana: Também é uma opção para quem não é diabético. Como não passa por refinamento, ele mantém ferro, cálcio, potássio, fósforo entre outros minerais.

Açúcar de coco: Chegou para completar a família dos adoçantes naturais; extraído a partir das flores da palma de coco, cuja seiva é retirada e aquecida até se transformar em um caramelo. Possui baixo índice glicêmico e como não passa por refinamento, mantém boas quantidades de vitaminas e minerais como potássio, magnésio, zinco, ferro e vitaminas do complexo B. “É uma opção de açúcar muito mais saudável, só não é menos calórico que o açúcar refinado. Pode ser consumido por diabéticos em pequenas quantidades e com orientação de um nutricionista”, ressalta a nutricionista.