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Vegetais crucíferos: o que são e por que passar a consumi-los?
Guia Culinário 24/09/2018

Vegetais crucíferos: o que são e por que passar a consumi-los?

Você já ouviu falar em vegetais crucíferos? Ricos em antioxidantes, vitaminas, fibras e minerais, eles são fundamentais no cardápio de quem quer seguir uma alimentação saudável e com os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Dentre os benefícios de seu consumo está o combate ao câncer, a melhora na saúde do coração, o aumento da sensação de saciedade e uma maior proteção contra agentes nocivos pelo aumento da imunidade.

Na aparência desse grupo de vegetais, ainda tem um detalhe curioso: todos eles contam com um formato de uma cruz em sua superfície – como o nome já deixa indicar e você pode perceber no brócolis e na couve, por exemplo. Saiba mais detalhes:

Vegetais crucíferos são conhecidos pelas propriedades que reduzem o risco de câncer

Se você observar os vegetais que têm uma espécie de formato de cruz na superfície, já consegue identificar os crucíferos – como é o caso do brócolis, da couve-flor, da rúcula, do nabo e do agrião, por exemplo. Outros não parecem tanto ter esse formato, mas ainda assim fazem parte do grupo, como é o caso do repolho, da couve e da couve de Bruxelas. Além dessa característica marcante, o que diferencia esse grupo dos demais é o seu poder de reduzir consideravelmente os riscos de câncer.

O motivo? É que além da presença de antioxidantes que impedem a ação dos radicais livres, os vegetais crucíferos também contam com uma substância chamada sulforafano, que tem como uma de suas funções estimular as enzimas do organismo que são capazes de impedir a ação de agentes cancerígenos.

Crucíferos aumentam a proteção do sistema imunológico e fazem bem para o coração

Além da função de impedir a ação das células cancerígenas, os vegetais crucíferos também são indicados para aumentar a proteção do sistema imunológico – o que torna o organismo livre da ação de agentes nocivos que causam doenças, como gripes e até problemas mais sérios, por melhorar seu mecanismo de defesa.

Outra vantagem desse grupo de alimentos está diretamente ligada à saúde do coração. Pesquisas – como uma que foi feita com mulheres chinesas e publicada na revista Journal of Academy of Nutrition and Dietetics em 2014 – constataram que ele diminui os riscos de doenças no sistema cardiovascular por ter ação anti-inflamatória.

Alimentação regrada? Vegetais crucíferos contribuem para esse objetivo por aumentarem a sensação de saciedade

Os vegetais crucíferos também contam com uma boa quantidade de fibras em sua composição. Por isso, podem ser verdadeiros aliados de quem deseja se alimentar do jeito certo por aumentarem a sensação de saciedade. Isso significa que seu organismo fica satisfeito mais rapidamente, sem que seja preciso apostar em muita quantidade de comida, e você ainda evita as tradicionais beliscadas entre uma refeição e outra – já que demorará mais tempo para sentir fome novamente.

Consumo deve ser moderado pelas suspeitas de risco de tireoide

Embora entreguem todos esses benefícios para a saúde, esse grupo de vegetais é constantemente relacionado a problemas na tireoide. Essa preocupação surgiu após a realização de alguns estudos com animais indicarem que os isotiocianatos – uma das substâncias presentes nesse grupo de alimentos – são capazes de atuar na síntese do hormônio da tireoide e até de impedir que a glândula capture o iodo.

Porém, como essa relação ainda não foi confirmada em seres humanos, o risco continua incerto. Mas, na dúvida, a recomendação dos profissionais é evitar o exagero na hora de consumir esses vegetais.