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Segunda Sem Carne: por que e como aderir a esse movimento de maneira saudável
Guia Culinário 02/07/2018

Segunda Sem Carne: por que e como aderir a esse movimento de maneira saudável

Cortar de vez a carne não é uma tarefa fácil para muita gente. Por mais que o número de vegetarianos e veganos venha crescendo consideravelmente, a maior parte da população brasileira ainda não consegue se imaginar sem essa proteína no prato – principalmente no domingo, o dia oficial do churrasco em família.

Mas você sabia que abrir mão dela – e de outros produtos de origem animal – por, pelo menos, uma vez na semana já faz uma diferença enorme na saúde e no impacto ambiental? Prova disso é a criação da campanha “Segunda Sem Carne”, que já tem adeptos por mais de 40 países pelo mundo e força total no Brasil – onde surgiu em 2009 como fruto da parceria da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA). Saiba mais detalhes sobre esse movimento e entenda porque todo mundo deveria adotá-lo:

Campanha aproveita o recomeço das ‘segundas’ para conscientizar sobre a importância da redução de alimentos de origem animal

Quem nunca esperou a chegada da segunda para dar início a um projeto ou começar a cumprir as resoluções de Ano Novo? Por vir logo depois do final de semana e ser marcada pela volta ao trabalho, faculdade e demais afazeres, ela é quase sempre reservada para transformações e novas etapas – e justamente por isso foi a escolhida para a campanha que visa a diminuição do consumo de carne e demais produtos de origem animal, como ovos, laticínios e outros.

Chamado de “Segunda Sem Carne”, esse projeto começou em 2003 nos Estados Unidos. Seu objetivo é fazer um número cada vez maior de pessoas ter o hábito de ficar, pelo menos, um dia da semana sem a proteína animal e outros alimentos dessa mesma origem no prato – o que, além de trazer benefícios para a saúde, também é importante por diminuir o abate de animais para consumo, que é de 70 bilhões por ano, segundo estimativa, e por reduzir o impacto ambiental que a pecuária causa no planeta.

Diminuição de carne reduz o risco de câncer e problemas cardíacos

Parece pouco, mas retirar alimentos de origem animal do prato por pelo menos um dia pode trazer muitos benefícios para a saúde. Carnes processadas e vermelhas, por exemplo, podem aumentar os riscos de câncer, doenças cardíacas e outros problemas sérios: Por isso, procurar outras alternativas para o cardápio de segunda já é uma boa maneira de diminuir esse consumo.

Além disso, ainda que de maneira indireta, a campanha ainda estimula a presença de mais vegetais no prato – já que é necessário apostar em outras opções ricas em nutrientes para que se substitua a carne durante as refeições. Para quem tem vontade de ir além e se tornar vegano ou vegetariano de vez, adotar essa prática é uma boa maneira de ir se acostumando com a nova dinâmica alimentar. Mas até mesmo quem nem considera essa possibilidade pode ajudar a causa e ainda ser beneficiado pela nova dieta, mesmo que ela seja seguida ao menos uma vez na semana.

Aposte em vegetais ricos em proteína e demais substitutos de alimentos de origem animal para começar a ‘Segunda Sem Carne’

Se você entendeu a importância da campanha e está pensando em mudar seus hábitos alimentares para adotá-la, deve estar se perguntando o que fazer. Para começar, entenda que não é só tirar a carne do prato e pronto – afinal, nosso corpo precisa de nutrientes, como as proteínas presentes nesse alimento, para ficar forte e saudável.

Para substituí-la da maneira certa, a dica é pensar no cardápio do dia com cuidado e apostar em alimentos que sejam ricos em proteínas – como é o caso da lentilha, do feijão azuki, da ervilha, do grão-de-bico e muitos outros. O que não faltam são opções de receitas saudáveis e deliciosas para passar pela segunda sem sentir falta da carne! E o mesmo deve ser feito com os demais produtos de origem animal que você costuma consumir ao longo das refeições. O leite animal, por exemplo, pode ser substituído pelo vegetal – como o de amêndoas e de castanhas.