Ir para o conteúdo 6 Pular para o menu principal 5 Pular para rodapé 8
Ômega 9: saiba a importância de incluir o ácido oleico em sua dieta
Guia Culinário 12/03/2018

Ômega 9: saiba a importância de incluir o ácido oleico em sua dieta

Provavelmente você já viu em algum rótulo que determinado alimento tem a presença de ômega, seja ela 3, 6 ou 9. Isso significa que ele tem ácidos graxos na sua composição, mas qual a sua importância para o nosso corpo? Em primeiro lugar é importante ter em mente que o ser humano consegue sintetizar essas gorduras quando elas são encontradas em sua forma saturada ou insaturada. Mas isso não significa que o nosso corpo as produza por conta própria. A solução? Comer alimentos nas quais elas estejam presentes.

A gordura insaturada pode ser dividida entre poli-insaturada e monoinsaturada. É nesse segundo caso que encontramos o ômega 9, que é um ácido oleico – isto é, com uma longa cadeia de carbonos. Por possuir apenas uma dupla ligação de carbono em sua molécula ela é mais flexível e fácil de ser metabolizada do que as gorduras saturadas. Além disso, é produzida pelo nosso corpo quando ingerimos uma quantidade adequada de ômegas 3 e 6. Mas se eles não estiverem presentes de forma significativa será necessário sim consumir alimentos que sejam ricos em ômega 9.

Ômega 9 ajuda a prevenir diversas doenças

Essa “gordura boa” traz diversos benefícios para a saúde. Em primeiro lugar, ajuda a reduzir o colesterol ruim (LDL) sem diminuir a quantidade de colesterol bom (HDL) no nosso corpo. Isso sem falar que é responsável por diminuir os triglicerídeos e equilibrar a pressão arterial. Com esses fatores somados, o ômega 9 acaba sendo muito bom para o coração, reduzindo o risco de infartos e derrames.

Ele também ajuda a prevenir o câncer, já que colabora para a formação das membranas celulares, evitando possíveis alterações ou mesmo sua oxidação e envelhecimento precoce. Além disso, permite que o transporte e absorção de vitaminas pelo organismo seja mais eficaz, o que contribui para uma maior resistência imunológica, evitando gripes e outras doenças contagiosas.

Benefícios se estendem a quem pratica exercícios

Por ser uma ótima fonte de energia, o ômega 9 é muito indicado também para quem pratica exercícios regularmente. Afinal, ele auxilia o corpo a ter um bom metabolismo, dando mais disposição a quem o consome. Por fim, ele estimula a produção do hormônio feminino ou masculino, ou seja, estrogênio ou testosterona. Isso além de deixar o corpo mais fértil ainda contribui para o bom desempenho sexual, funcionando como uma espécie de afrodisíaco, embora em uma escala menor.

Como saber se você está com déficit de ômega 9 no corpo?

O nosso corpo está acostumado a dar sinais quando algo não vai bem. Ausência de fibras, por exemplo, leva à constipação. E a falta de ômega 9 também deixa a sua marca, trazendo problemas para o corpo que podem ser dos mais corriqueiros aos mais graves. O primeiro indício é bem visual, já que inclui caspa, perda de cabelo, erupções cutâneas e pele seca. Se esse déficit já foi um pouco mais além é possível que a pessoa em questão sinta dores nas articulações ou mesmo rigidez nesses locais e ressecamento nos olhos.

A falta de ômega 9 também atinge o sistema nervoso central, o que significa que pode causar fortes alterações de humor. E por atuar diretamente no cardiovascular, esse sistema também fica afetado, com seus batimentos cardíacos sendo realizados de forma irregular. Por fim, em casos mais extremos pode causar a impotência sexual, esterilidade e até aborto espontâneo.

Alimentos ricos em ômega 9 fazem o corpo trabalhar melhor

Para evitar todos esses problemas já citados, é muito importante fazer um bom consumo de alimentos ricos em ômega 3 e 6, já que isso irá ajudar o nosso corpo a produzir o ômega 9. Ainda assim, se a quantidade não for suficiente, é necessário introduzir na dieta alimentos que ofereçam esse ácido graxo. Talvez a maneira mais fácil de incluí-lo seja passando a utilizar azeite de oliva no preparo ou durante as refeições, já que a azeitona é muito rica em ômega 9. Quem também entra nessa leva são os óleos de canola, Sésamo e gergelim. Isso sem falar no abacate e nas oleaginosas (amêndoas, amendoim, castanhas e nozes em geral). Uma outra dica importante é beber bastante líquido e manter o corpo hidratado. Isso porque a água auxilia na metabolização dos ácidos graxos, fazendo com que eles trabalhem com mais eficiência.