Mandioca não é mesmo que mandioquinha! Entenda as diferenças entre essas raízes

Quem ainda está aprendendo a preparar receitas mais saudáveis pode começar a se deparar com ingredientes que nunca comeu antes. E entre os mais diversos tipos de verduras e legumes temos a mandioca e a mandioquinha. Se engana quem pensa que as duas se tratam de uma mesma espécie que é apenas chamada de maneiras diferentes, ou que é possível substituir uma pela outra e esperar o mesmo resultado. Saiba mais sobre as características de cada uma:

Mandioca é muito versátil

Também conhecida em alguns lugares como macaxeira ou aipim, a mandioca é um alimento que está presente na nossa alimentação desde antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Embora a raiz seja consumida em sua forma in natura, ela também é utilizada, por exemplo, no preparo de chips e de farinha, o que a permite se tornar uma alternativa a quem não pode consumir alimentos com glúten. Mas além de versátil ela também é rica em nutrientes, e seu consumo é muito benéfico para o nosso corpo.

Raiz é rica em fibras

A primeira coisa que você precisa saber a respeito da mandioca é que ela é rica em fibras. Isso significa que ajuda no bom funcionamento do sistema digestório, permitindo que o intestino fique regulado e evitando problemas como a diarreia e a prisão de ventre. As fibras também são boas aliadas de quem está querendo perder peso. E isso ocorre não apenas porque elas desincham o corpo, mas também por darem uma sensação de saciedade. Por isso, alimentos nos quais elas estão presentes em grandes quantidades dificilmente vão gerar a compulsão em quem os consome.

Mandioca protege o corpo contra várias doenças

Fonte de cálcio, a mandioca é uma ótima aliada para quem possui osteoporose ou quer evitar desenvolvê-la, já que o mineral faz com que dentes e ossos fiquem mais fortes. Além disso, a raiz deixa o sistema imunológico mais resistente, o que evita o surgimento de diversos tipos de doenças e o envelhecimento precoce. Seu consumo também reduz os sintomas da TPM e até o risco de desenvolver diabetes.

Mandioquinha e batata-baroa são a mesma coisa

Embora a mandioquinha também se trate de uma raiz, ela é uma espécie completamente diferente. Já ouviu falar em batata-baroa? E em cenoura amarela? Então saiba que os três alimentos são a mesma coisa! A grande diferença é que cada parte do país o chama de nome diferente. Sabendo disso, já dá para perceber que não dá para substituir batata ou cenoura por mandioca e vice-versa, certo? Mas mesmo elas sendo diferentes, a quantidade de benefícios é tão grande quanto.

Alimento é rico em vitaminas e minerais

A mandioquinha pode – e deve – ser acrescentada na nossa dieta diária por ter uma ótima combinação de vitaminas e minerais. Ela possui, por exemplo, boas quantidades de vitamina A, que ajuda no fortalecimento de pele e cabelo, além de melhorar a visão. Já a C melhora a absorção de ferro pelo organismo, além de ser antioxidante. Aliás, quem também possui esses agentes é a vitamina E. Eles, além de deixarem o sistema imunológico mais forte, também combatem o excesso de radicais livres no nosso corpo, que podem oxidar as células. Quando isso ocorre as consequências vão desde envelhecimento precoce até o surgimento de algumas doenças, como o câncer. Portanto, o consumo de mandioquinha evita todos esses problemas.

A raiz também possui boas quantidades de cálcio, assim como a mandioca, mas neste caso também é rica em magnésio. Esse, por sua vez, ajuda a transportar energia para o nosso corpo, atua na síntese de proteínas e ainda protege contra doenças cardiovasculares.

Mandioca ou mandioquinha: qual é melhor?

Tanto a mandioca quanto a mandioquinha são ótimas para a saúde, principalmente se forem orgânicas. Por possuírem sabores e valores nutricionais diferentes o ideal é que as duas sejam incluídas na sua dieta de forma variada. De uma forma geral é apenas bom destacar que a mandioca é possui mais carboidratos e é mais calórica, enquanto a mandioquinha é mais proteica e fibrosa. Ao mesmo tempo, em relação aos dois últimos nutrientes a diferença não é tão grande assim, o que significa que não é preciso deixar de comer uma em detrimento da outra.