É mito ou verdade? Veja 3 lendas alimentares explicadas pela ciência nutricional

É mito ou verdade? Toda semana muitos dizem que vão iniciar a dieta, ou o regime, contudo, será que realmente esses pessoas sabem o que estão fazendo? O fato é que senso comum, apesar do amplo avanço da ciência nutricional, ainda é corriqueiramente utilizado na sociedade, principalmente em questões alimentares . Por isso, entrevistamos a nutricionista Sara Bortoluz para nos explicar certas crenças populares – como, por exemplo, tomar banho após a refeição – que seguem gerações e podem não ser verídicas.

Segundo a Dra. Sara, as pessoas ainda seguem muito as informações sem embasamentos científicos. Para a profissional, a partir do momento em que o conhecimento comprova a prática, muitos mitos caem por terra. Por isso, veja algumas “lendas alimentares” que foram desmitificadas ao longo dos tempos.

“Ficar muito tempo sem comer faz o metabolismo ficar lento. Seu corpo guarda a energia, pois não sabe quando receberá comida novamente, o que prejudica o emagrecimento. Devemos comer várias vezes ao dia e em pequenas quantidades”, destaca Sara.

02 – “Gordura se transforma em músculos”

“São coisas completamente diferentes, mas que podem ser trabalhadas em conjunto. O trabalho aeróbico (caminhada, corrida) é importante para reduzir a gordura corporal, já o trabalho anaeróbico (força), possibilita a hipertrofia muscular. Se o percentual de gordura da pessoa estiver muito elevado, deve-se focar na redução da gordura e no aumento da massa magra com um plano alimentar equilibrado para realizar essa modificação da composição corporal”, enfatiza a nutricionista.

03 – “Adoçante é mais saudável que o açúcar”

“Os adoçantes são substâncias artificiais que em pesquisas feitas em ratos de laboratório demonstraram que o seu uso excessivo pode estar relacionando com o surgimento de alguns tipos de câncer. Existe um adoçante natural que é a stévia. Mas o ideal é adaptar o paladar para evitar o uso deste tipo de substância. Pode-se começar reduzindo aos poucos a quantidade utilizada para que a adaptação seja mais fácil até completa retirada”, finaliza a profissional.