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Camarão, caranguejo e lagosta: por que incluir os crustáceos na alimentação
Guia Culinário 29/03/2018

Camarão, caranguejo e lagosta: por que incluir os crustáceos na alimentação

Os benefícios dos frutos do mar para a saúde são comprovados há muito tempo. Tanto é que eles fazem parte da dieta mediterrânea, que garante uma maior longevidade às pessoas que a aderem. Mas em geral quando falamos de animais marinhos os peixes vem logo à mente, já que são mais facilmente encontrados em mercados e trazem diversos benefícios para a saúde. Quem também merece o seu lugar de destaque são os crustáceos, como camarões, caranguejos e lagostas. Afinal, eles também são muito nutritivos e sua inclusão na dieta é muito bem-vinda.

Camarão possui nutrientes que podem aliviar até casos mais brandos de depressão

Velho conhecido dos brasileiros, o camarão se tornou um ingrediente muito utilizado em diversas receitas, seja como parte do recheio ou servindo de acompanhamento. Outra vantagem é que ele é muito acessível, sendo encontrado em empadinhas vendidas na praia, em molhos de macarrão ou mesmo em sua forma com casca servindo como complemento de um prato. Mas além de muito saboroso, ele também possui diversos nutrientes que devem estar presentes na nossa alimentação diária.

Se você não gosta de comer a casca do camarão é melhor pensar de novo, já que ela é feita por fibras, que por sua vez auxiliam no bom funcionamento do intestino. Mas mesmo que você prefira retirá-la ou comprá-lo já “limpo”, ainda assim seus benefícios são muitos. Em primeiro lugar, ele é rico em ômega 3, ácido graxo essencial que previne doenças cardiovasculares, como hipertensão e infartos. Além disso, é rico em diversos minerais, que vão de potássio a iodo, o que significa que ele atua tanto na defesa do organismo quanto evita que a tireoide tenha problemas. Por fim, também combate a artrite e a artrose e previne o câncer graças aos seus antioxidantes, que vêm do selênio e da vitamina B12.

Como se não fosse suficiente, ele ainda pode prevenir problemas que atingem diretamente o humor e a forma de se relacionar com outras pessoas, como é o caso da depressão. Isso se deve à vitamina B6, que trabalha na síntese de hormônios que ajudam a controlar problemas como ansiedade e distúrbios do sono. Lembrando que ela pode ajudar apenas em casos leves de depressão, e que de forma alguma substitui a orientação médica.

Caranguejo é um alimento muito proteico

Presente principalmente em regiões litorâneas, o caranguejo possui uma carne muito apreciada e que ao mesmo é altamente nutritiva. Dentre essas substâncias benéficas, algumas são as mesmas que estão presentes no camarão, como é o caso do ômega 3 e do selênio. Isso sem falar que ele é rico em fibras, mas esses não são seus únicos benefícios.

Ele é altamente proteico, praticamente tendo a mesma quantidade de proteínas que as oferecidas na carne vermelha. Também possui bastante fósforo, que quando combinado com o cálcio ajuda a formar ossos e dentes. Portanto, o caranguejo também ajuda a prevenir problemas como a osteoporose. Além disso, é rico em vitamina B2, ou riboflavina, que dá mais energia para o nosso corpo, sendo ótimo para quem pratica atividades físicas. Ele também é rico em ferro, sendo muito bom para tratar a anemia.

Lagosta é rica em vitaminas do complexo B

Por fim chegamos à lagosta, que ao contrário do que ocorre com o camarão e com o caranguejo, é considerada uma carne mais refinada. Sim, assim como outros frutos do mar, ela também é rica em ômega 3. Mas talvez o que mais a caracterize seja o complexo B. Afinal, ela possui boas quantidades das vitaminas B3, B6, B9 e B12. Lembrando que somadas elas não auxiliam apenas o metabolismo como também são bons antioxidantes e ainda reduzem os efeitos do estresse no cérebro e permitem que o sistema nervoso funcione corretamente. Isso sem falar que a lagosta é rica em vitamina E, que auxilia a absorção das vitaminas A e C.

Ela também é muito proteica e possui baixo teor de gordura, sendo indicada a pessoas que estão fazendo dieta. Além disso, é rica em minerais, possuindo boas quantidades de magnésio, potássio, zinco e fósforo. O único fator que pode ser considerado negativo em relação a esse fruto do mar é que ele possui sódio demais. Mas é importante lembrar que esse mineral não é maléfico para o nosso corpo, pelo contrário, é muito importante para a nossa sobrevivência. É apenas necessário saber dosá-lo bem para não ter nenhum efeito colateral.